Feliz dia dos namorados
Para um bom
apaixonado, meio olhar já basta. Te peço nesse instante que coloque os fones de
ouvido e ouça com todo o carinho do mundo a música “Thinking out loud” do Ed
Sheeran, se a música acabar coloque-a para tocar novamente. Feito isso, feche
os olhos por um segundo e imagine o meu sorriso bobo que acabou escapando ao
imaginar você lendo atentamente essas palavras escritas. Fechou? Imaginou?
Agora só sorria o restante do texto e se cansar os lábios, sorria com os olhos.
O importante é sorrir e imaginar que talvez, só talvez, essas palavras possam
lhe causar calafrios prazerosos de amor. Agora sim podemos começar:
O ano
letivo de 2015 estava prestes a começar. Ela estava tão nervosa, sentia que
estava cada vez mais perto de alcançar cada sonho planejado durante anos.
Rezava para que nenhum imprevisto acontecesse. Estava se auto recuperando de um
amor fracassado (ou um amor que nunca existiu, melhor aceitar que dói menos).
Olhando pelo reflexo do retrovisor do carro prometeu para si mesma que aquele ano
seria sem garotos. Coitada, mal sabia o que a esperava. Mas relaxa, ela
aprendeu que a gente pode até tentar planejar o futuro, porém o tempo (ou o
destino) põe coisas e pessoas no nosso caminho totalmente inesperadas. E tudo o
que acontecer nesse caminho, seja de bom ou ruim, serve como aprendizado. Mas,
continuemos... A moça sabia que seus sentimentos sempre falavam mais alto. Por
mais que tivesse tatuado uma âncora nas costas com um coração no topo para se
manter forte. Na guerra entre a razão e a emoção, a paz predomina. Pelo menos,
era o que acontecia com ela na maioria dos casos.
O mês de
fevereiro passou rápido, nada de grandioso havia mudado realmente... até meados
de março. Um novo garoto entrou na sala, não atraiu olhares, conversava com
poucas pessoas, sentava ao fundo. Segunda fileira, última carteira. Ele não
despertou a atenção dela... no início. E por pura magia do destino eles
passaram a se sentar um atrás do outro. Ele virava para trás em direção a
carteira dela e eles começaram a conversar. Conversar. E conversar. No começo,
como sempre, ela ficava na defensiva. Sem toques físicos e nada de aberturas
muito profundas para sua vida pessoal. Coração de pedra? Não, de durona ela não
tem nada. Aos poucos a conversa se ampliou, ela estava quase admitindo que
estava gostando daquele jeito “careta” dele. Não bebo, sou da igreja, odeio
traições, to sofrendo uma desilusão amorosa. E apesar de certinho, ele tinha um
toque de malícia. Brincalhão, fofo (na maioria das vezes), os toques físicos
foram acontecendo aos poucos. Um abraço mais longo. Beijo nas mãos. Beijo de
despedida na testa. Até que... Surgiu o primeiro texto dedicado a ele.
Nesse ponto
da história a menina logo pensou: “Fudeu, to apaixonada”. Desculpe o palavrão,
mas foi inevitável. Até porque ela realmente pensou desse jeito. E mesmo
apaixonada continuava na defensiva. “Ele não vai gostar de mim, vai ser que nem
no ano passado”. Não, ela estava enganada. De babaca ele não tinha nada. Mas
isso não quer dizer que estava tudo perfeito, eles haveriam de enfrentar
problemas: Ele gostava dela e de outra menina ao mesmo tempo. Mas esse é um
caso delicado demais para ser escrito no formato desse texto. O que aconteceu?
Ele fez a sua escolha e escolheu-a. E ela o escolheu. Juntos, lutaram e trabalharam
para o que os pais dela aprovassem o namoro e por fim, conseguiram. Resultado?
Dia 20 desse mês eles completam dois meses (e muitos outros que ainda estão por
vir) de namoro.
Eu sei, eu
sei, parece conto de fadas ou enredo daqueles filmes de comédia romântica. E
até poderia ser se a menina em questão não fosse eu. Essa criatura sentada no
sofá do outro lado da tela do notebook ouvindo Ed Sheeran. É a primeira vez em
que a menina, quer dizer... Eu, comemoro o dia dos namorados. Então, como podem
perceber é ainda muito recente esse mundo do amor pra mim, apesar de acreditar
nele durante a minha vida toda, mas não estou aqui pra falar de mim. Estou aqui
pra falar de nós.
Sinceramente? Não me incomodo quando você arrota na minha cara, apesar
de achar nojento. Acho engraçado quando você mastiga de boca aberta só pra me
provocar. Quando faz cócegas e me balança como se eu fosse uma boneca. Quando
me dá aqueles abraços de quebrar os ossos e prender a respiração (se eu for ao
médico não seria surpresa encontrar duas costelas fraturadas). Amo quando você
sorri abobado quando afino a voz e começo com “meu bebê”. Amo quando tais
vermelho de vergonha, quando os olhos lacrimejam ao falar de mim. Amo quando
você canta, sua voz me trás um conforto fora do comum. E sei que você faz isso
quando o assunto acaba. Tens a mania de dormir de boca aberta, roncas demais e
aos meus olhos continua um príncipe. Querido, tenho vontade de te abraçar e de
não te soltar nunca mais, porém, você já sabe disso.
Prezo pra
que cada partezinha sua se complete com as minhas. E metaforicamente, elas já
se completam. Rezo pra que você nunca mude seu jeito de me olhar. Amo me olhar
através dos seus olhos. Aliais, amo eles. Eles guardam tanto amor e qualidades
incríveis que nem imaginas. Sinto algo transbordar dentro de mim sempre que eu
os foco. Amo você. Por completo. Com todas as palavras belas desse mundo e
atitudes também. Aliais, elas não são suficiente. Nada é suficiente quando se
trata desse amor sem fronteiras e medidas. Desse amor que começou por acaso e
hoje se tornou tudo. Tudo aquilo que prezo, desejo, me importo e amo. Tudo,
exatamente tudo.
Israel
Breno Costa, você sabe o quanto sou sonhadora e saiba que você é um sonho que
se tornou realidade. Aliais, cada segundo ao seu lado é mais um sonho sendo
vivido. Nunca se esqueça disso. Agora acho melhor parar por aqui, a música do
Ed já deve ter tocado umas mil vezes. Eu até poderia listar todos os motivos
que me levaram a me apaixonar pelo cara que és. Mas levaria muito mais do que
dois meses e não temos tempo a perder. Só quero que saiba que: Eu amo você. És
o meu porto seguro, meu conforto, meu choro abafado de alegria. És meu alívio,
meu melhor amigo, meu protetor, meu anjo. És o amor em formato de ser humano, o
meu amor. És o meu namorado. Feliz dia dos namorados para o homem que me ensinou
que contos de fadas são possíveis!
Com
amor, Letícia
Twitter: @Tissy_Linhares
Twitter do blog: @NaoBastaSonhar
FanPage: Não basta sonhar
Insta: tissylinhares
Comentários
Postar um comentário